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    The Last of Us: showrunner reage às críticas e reforça foco na narrativa da 2ª temporada

    A segunda temporada de “The Last of Us” está dividindo opiniões, mas Craig Mazin, o showrunner da série, mantém uma postura firme diante das críticas.

    A nova temporada da série traz a adaptação de The Last of Us Part II, e logo no início, os fãs são confrontados com um dos momentos mais impactantes da trama: a morte de Joel pelas mãos de Abby. Esse evento serve como catalisador para a jornada de vingança de Ellie, que, acompanhada de Dina, parte em uma missão para encontrar respostas e buscar justiça. Durante sua jornada, Ellie e Dina enfrentam o WLF (Washington Liberation Front), liderado por Isaac Dixon (Jeffrey Wright), uma organização com seus próprios interesses e objetivos.

    O showrunner Craig Mazin, por sua vez, não se intimidou com as críticas que surgiram ao longo do processo de adaptação.

    Em uma recente entrevista ao podcast oficial de “The Last of Us”, Mazin compartilhou sua visão sobre o rumo da série. Ele destacou que a principal prioridade sempre foi manter a integridade da narrativa e não ceder a pressões externas, como receios de cancelamento ou da audiência não aceitar certas escolhas criativas. Para Mazin, é fundamental que a história seja contada da maneira que ela deve ser, independentemente de possíveis reações negativas.

    O showrunner foi enfático ao dizer que não se deve tentar agradar a todos os fãs. “A história precisa ser feita com autenticidade e sem medo de ser interrompida ou deturpada para seguir as expectativas de um público específico”, afirmou Mazin. Ele enfatizou que essa abordagem é vital para manter a autenticidade e a profundidade emocional da trama.

    Mazin também se posicionou em relação à necessidade de mistérios e questões não resolvidas ao longo da série.

    Ao contrário do que muitos poderiam esperar de uma adaptação de um jogo de sucesso, Mazin acredita que deixar certos pontos da história em aberto é crucial. “A beleza de uma narrativa é também o que ela deixa no ar. Não podemos dar todas as respostas. Isso faz o público refletir, pensar e até imaginar o que poderia acontecer”, comentou Mazin. Ele comparou isso ao jogo original da Naughty Dog, que também fazia uso de silêncios e de espaços para que os jogadores tirassem suas próprias conclusões.

    Apesar de algumas críticas que apontam uma recepção mais morna em relação à primeira temporada, Mazin e sua equipe continuam firmes em sua missão.

    Eles estão totalmente comprometidos em entregar uma história que respeite os temas e a essência do jogo, que é muito mais do que apenas uma história sobre vingança, mas uma reflexão profunda sobre perdas, traumas e as consequências das escolhas. A segunda temporada de “The Last of Us” está em produção e, ao que tudo indica, será ainda mais desafiadora do que a primeira, com a estreia programada para 2025.

    Para Craig Mazin, o trabalho está longe de ser terminado, e ele prometeu que a história será contada até o fim do jeito certo.

    Ele reiterou que não há espaço para concessões. O foco continuará sendo contar uma história poderosa, verdadeira e profunda, sem se preocupar com a quantidade de aplausos ou críticas no caminho. A ideia é seguir o curso que a narrativa exige, mesmo sabendo que isso pode gerar divisões entre os fãs, mas, como ele mesmo disse, “uma boa história nunca é feita com medo de ser mal recebida.”

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